TRÁGICO - "Chega ao fim o mistério da jovem desaparecida em Ivaiporã"

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Ex-marido continua negando o crime e  IML não encontrou sinais aparentes da causa morte no corpo da jovem Carina Teixeira, de Ivaiporã,  que foi encontrado jogado dentro de uma fossa 

VÍDEO - Ouça no vídeo, entrevista feita do vivo com o Delegado Dr. Gustavo Dante. O entrevistador é "Berimbau"  

   Em uma rápida fala a imprensa, o ex-marido acusado de matar a ex-mulher, continuava negando o crime e dizia que não sabia de nada. Sobre o corpo, nossa reportagem falou com a chefe administrativa do IML de Ivaiporã, Keila Back, e segundo ela, não havia sido encontrado nenhum sinal aparente que pudesse indicar a causa morte da jovem Carina. A princípio, não havia ossos quebrados e nenhum vestígio que pudesse indicar o que exatamente aconteceu. Alguns materiais foram coletados e o corpo foi liberado para que familiares pudessem fazer o sepultamento como causa morte indefinida. Conforme divulgamos, uma inciativa do Delegado Dr. Gustavo, em fazer uma operação com diligências em alguns locais, na segunda-feira, dia 12 de setembro, de 2016, levou a equipe até uma propriedade rural, que fica na região do Cinco Encruzo, em Ivaiporã (zona rural), local onde foi encontrado, jogado dentro de uma fossa, o corpo da jovem mulher Carina Teixeira, de 29 anos, que estava desaparecida desde o dia 25 de agosto, de 2016. Seu ex-marido, Miraldo Morais Pedreira, 33 anos, considerado um psicopata,  será indiciado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ele havia sido preso, no dia 06 de setembro, acusado do crime, mas na cadeia não confessou e continuava negando. Toda vez que era indagado sobre a ex-mulher, dizia que não matou e que não sabia onde o corpo estava. "Com a localização da Carina, não resta dúvidas sobre a autoria que recai sobre seu ex-marido. O cadáver foi jogado na fossa, e em seguida, objetos como carriola, colchão, lona, entulho e até veneno foi depositado no buraco, com o intuito de despistar a polícia por causa do odor que o corpo iria exalar. Mas quando cheguei no sítio, consegui sentir o cheiro forte de putrefação e assim obtivemos êxito na localização do cadáver. Ressalto que estava em uma fossa ao lado da casa onde Miraldo chegou a morar com ela e onde ele vivia sozinho ultimamente", disse o Delegado Dr. Gustavo Dante da Silva. Ele lamentou o ocorrido, mas afirmou que a localização do corpo vai trazer um alento para a família que vivia um drama e sem saber o que havia ocorrido. A investigação também apurou que no local onde o corpo estava, Carina tinha morado com Miraldo, há dois meses, foi quando ela decidiu que a separação seria definitiva e foi habitar em uma chácara com os dois filhos: uma menina de 09 anos e o menino de 03 anos, o qual ela deixou em uma creche de Ivaiporã, com um veículo gol, no dia do seu desaparecimento (25 de agosto). O carro foi encontrado abandonado em Jardim Alegre, e o mistério intrigava a Polícia. Miraldo, o acusado, chegou a postar uma mensagem no facebook oferecendo 5 mil reais para quem desse informações sobre o paradeiro da mulher e criou um forte álibi para que as desconfianças não recaíssem sobre ele, como almoçar com a filha no dia do crime e procurar ser visto por várias pessoas, para comprovar onde estava  como forma de se defender. O portal G1 Paraná, também destacou matéria sobre o caso de Ivaiporã, e disse que falou o advogado Marcello César Pereira Filho, que representa Miraldo Moraes Pedreira, o qual informou que o cliente nega participação ou autoria do crime. “Ele solicitou que a investigação seja aprofundada, pois acredita que seja outra pessoa que matou a ex-mulher”, disse o advogado.     (Clique aqui para rever matéria da prisão do ex-marido) - Colaboração; Sérgio Oliveira; Agente da Polícia Civil de Jardim Alegre "Preto, Beto Borges, Delegado Dr. Gustavo Dante e outras colaborações anônimas.