26/09/2014

BORRAZÓPOLIS - "Acidente com Van de Universitários"

POLÊMICA - Empresa proprietária da Van de Kaloré que transportava alunos de Borrazópolis e saiu da pista,  faz esclarecimento sobre as condições do veículo 


    Recebemos fotos enviadas pelo  responsável pela empresa Cruzeiro do Sul, de Kaloré, proprietária de Van, que   saiu da Rodovia na famosa Descida do Fitz, próximo a Borrazópolis, Rodovia PR 466; local considerado  perigoso, onde o acidente aconteceu por volta das 17:30 desta quinta-feira, 25 de setembro, de 2014.  O motorista era Leandro Cividini, funcionário da Emater de Borrazópolis, que também é aluno. Chovia na hora do ocorrido, e ao que tudo indica, Cividini perdeu o controle saindo da pista e invadindo a região do acostamento.  Por pouco uma tragédia, pois do outro lado da via, existe uma ribanceira. Um banco quebrou e feriu pelo menos três alunos, dois deles: Douglas Rosolen, filho do Aguinaldo da empresa Ivaluz,  e Emília  Victória, filha da Professora Márcia Leiroz, ficaram feridos e foram para o Hospital Municipal, mas sem gravidade. SOBRE O ESCLARECIMENTO - A empresa negou que a Van estivesse sem freios, e por isso enviou as fotos que aparecem acima, alegando ser a  peça e partes do veículo  envolvido no acidente. Ainda segundo a Cruzeiro do Sul, o pneu com sinais de forte frenagem, também revelam que o veículo tinha freios e que este não foi o problema. Nossa reportagem havia publicado que alunos reclamaram que  a Van não estava em boas condições e que tinha apresentado problema nos freios outras vezes, além de pneus carecas.   "Nós precisamos do transporte; mas precisamos de um veículo em condições; veja que o pneu da foto, está careca, e essa é uma irregularidade. Outro detalhe,  recentemente ficamos parados antes de uma blitz da Polícia Rodoviária, porque não tinha como passar, devido as condições precárias e irregular deste mesmo carro", disse um dos alunos.  Outro estudante questionou se a foto é realmente do coletivo que estava com os alunos.   A Cruzeiro do Sul assegura que sim, e que está tomando providências para colocar a Van em funcionamento e  devidamente regularizada.  
      (mais fotos - Click no link abaixo)



3 comentários:

  1. Justiça seja feita em relação ao proprietário desta van. Se nada for feito ele vai continuar transportando os alunos nesta condução que está com muitas coisas irregulares, conforme relatos dos próprios alunos (pneus carecas, bancos sem cintos de segurança, e o mais absurdo, faltando freio). E mais, o proprietário até o momento, nem ligou ou visitou as vítimas para saber como passam e se precisam de alguma coisa, pois conforme diz o Código Civil, em seu artigo 927, caput:
    “Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187) causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo”.
    Hoje estamos felizes por nada de maior gravidade ter acontecido aos nossos queridos, amanhã poderemos estar chorando a perda de algum deles. Que o Senhor os guarde, mas que justiça seja feita!!! Rosana Leiroz Mário (tia de uma das vítimas)

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Como já postei nas outra matéria sobre o fato:

    Sou técnico automotivo e moro em Curitiba, não quero defender nem acusar ninguém das partes envolvidas, quero apenas aqui expor minha opinião como cidadão e profissional da área sobre este fato. O que foi descrito pelo autor da carta na outra reportagem é simplesmente um absurdo no que se refere a manutenção e segurança automotiva. Em apenas um dos itens mencionados pelo autor, os freios, segue uma sucessão de erros que poderiam custar a vida de pessoas. Não vou entrar em detalhes técnicos, mas em regra não se trocam apenas pastilha de um lado das rodas, por isso essas peças já são vendidas o “jogo” pra os dois lados, e tal tarefa deve ser executada por um mecânico habilitado pois existe todo um procedimento técnico para um resultado eficaz e seguro. Outro exemplo de descaso são os pneus, nas fotos postadas, inclusive na foto postada pela própria empresa, é possível constatar por qualquer leigo no assunto constata que estes não oferecem a mínima segurança para quem transporta e para quem é transportado no veículo. Com base no que descreveu o autor, foi um milagre não ter ocorrido uma tragédia, talvez a perícia do condutor tenha evitado o pior, o que não o exime de culpa (conforme este mesmo assume), pois se submeteu a conduzir um veículo em tais condições. Por fim, penso que a empresa proprietária do veículo deveria prezar mais pela segurança de seus funcionários e passageiros, já que vidas não tem preço.

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