12/03/2013

PARANÁ - MP do Paraná denuncia médica pela mortes na UTI


O Ministério Público do Paraná denunciou a médica Virgínia Soares de Souza e outras sete pessoas pela morte de pacientes internados na UTI do segundo maior hospital público de Curitiba. A denúncia aponta a morte de sete pacientes por asfixia na UTI do Hospital Evangélico, em Curitiba. Segundo os promotores, eles teriam sido vítimas de uma combinação letal: medicamentos que paralisam os pulmões associados a pouco oxigênio no aparelho respirador. Condições que foram relatadas na ficha do paciente Ivo Spitzner. No dia 29 de janeiro, às 8h da manhã, o nível do respirador foi reduzido para quase o mínimo. Às 9h40, ele recebeu três remédios. Ivo Spitzner morreu menos de uma hora depois. Em entrevista ao Fantástico, a médica Virgínia Soares de Souza disse que esses remédios fazem parte do tratamento. “Essas drogas são muito frequentes. O importante é tirar a dor e o desconforto sempre do paciente. Sempre seja qualquer... que seja a circunstância. Jamais um coquetel letal", disse a médica. Os promotores denunciaram a médica-chefe de UTI por sete homicídios duplamente qualificados, por não dar chance de defesa à vítima e por motivo torpe. Outros três médicos e duas enfermeiras foram denunciados por co-autoria em algumas destas mortes. Eles também devem responder por formação de quadrilha junto com um enfermeiro e uma fisioterapeuta do hospital. A justiça tem cinco dias para decidir se abre ou não um processo criminal.

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